quinta-feira, 24 de março de 2011

Dias.


Com este sol caloroso que se tem entranhado no meu corpo sedento de ti, a saudade invoca o meu coração. Queria deitar-me na relva verde do jardim, sentir o brilho resplandescente do sol nas nossas faces e embalar-me em ti. Mergulhar perdidamente nesse teu jeito delicado. Nesses teus braços tão possuidores de força e protecção e nesses lábios tão bem deliniados. Foste o principe encantado que melhor me soube conquistar e simultaneamente o que melhor me soube tornar mulher. Foi em ti que me perdi loucamente e me entreguei incondicionalmente. Foi a ti que dei o melhor e pior de mim. E foi contigo que aprendi que nem sempre podemos acreditar totalmente nas pessoas. Foste um bom actor, pois hoje ainda permanecem marcas tuas pelo meu corpo, ainda sinto o teu cheiro entranhado na minha pele, e ainda ouço intuitivamente as tuas doces palavras. Marcas-te e eu ainda gosto demasiado de ti, meu amor.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Noite .


A noite aproxima-se e eu tenho medo dela. Medo de abrir a cama, deitar-me nela e encostar a minha pesada cabeça na almofada. Tenho receio de pensar mais uma vez em ti e de me ver novamente perdida nas nossas recordações. São muitas as vezes em que acordo sobressaltada de um sonho protagonizado por ti. Nesses sonhos, não se conjuga o verbo desistir, mas apenas o verbo amar. Só mesmo neles para tal coisa ser possivel. Sim, porque na realidade pura e amarga da nossa história, nunca o conjugamos da melhor maneira e o tornamos possivel para o nosso coração sentir. Ainda não percebi o que fomos juntos, o que vivemos em conjunto, o que realmente sentimos e o que demos afinal de contas um ao outro. Resumindo e melhor dizendo, qual o lugar que ocupei verdadeiramente no teu coração. Ainda gostava de saber.

terça-feira, 15 de março de 2011

Escrita, a minha forma de viver .



Com as tuas reconfortantes, deliciosas e afectuosas palavras pediste-me para voltar a escrever. Eu aceitei esse teu pedido irrecusável. Eu própria tenho saudades deste meu bonito aconchego de noites frias e de dias exaustivos. Existem alturas em que me faz falta cravar umas quantas palavras neste meu espaço. O desejo e a necissade é muita. Já sou dependente das palavras mais doces e amargas que consigo expressar sem restrições. Sou o que realmente quero ser e o que simultaneamente sinto. Não tento fingir nem omitir. Não defendo a subjectividade nem o preconceito. Sou eu em consciência plena e amor próprio. Carinho e respeito pela minha história de vida e pelo meu doloroso e ao mesmo tempo longo processo de aprendizagem. É nas palavras que vejo a solução para o alivio da dor que as circunstâncias da vida me proporcionam. É nelas que tento reencontrar a força que outrora estava entranhada em abundância nas veias do meu sangue e nas paredes do meu coração. Tento-me reconhecer entre linhas e entrelinhas, entre paragráficos e pontuações. Adjectivo-me e metaforizo-me. Sou excêntrica e simultanemaente simples. Gosto do que sou quando me expresso sem medos nem omições. E por todas estes factores revelados e repensados, obrigada a ti e a todos os meus queridos seguidores, por gostarem do que amo fazer: escrever!


ADORO-VOS!

quinta-feira, 10 de março de 2011

Consciência.


 
Tento a todo o custo arranjar motivos e argumentos para alimentar a esperança que se apoderou de mim. A confirmação do sucessido ainda não reside no meu coração. Ainda ninguém se conformou com o fim da nossa história. E eu, eu ainda não encarei a realidade de frente e por muito mais que lute contra o oposto, ainda tento arranjar respostas e soluções para as tuas atitudes imperdoáveis. Tomei a minha dolorosa e penosa decisão. Dei uma resolução e um fim à nossa suposta relação e deixei-te ir sem ponderar pormenorizadamente a minha decisão. Ouvi e descobri o que não quis. Mas no entanto, nunca tive a certeza absoluta dos factos. Nunca tive e jamais irei ter. Preferi acreditar na tal individua em vez de acreditar em ti. É certo que as evidências eram mais que óbvias, mas será que fui correcta em fazê-lo sem te questionar e ouvir primeiro? Talvez não deveria ter agido tão impulsivamente e ter dado tanta atenção a uma individua que me tem demonstrado que possui um ligeiro problema mental e que se contradiz sucessivamente. Começo a pensar na nossa última conversa, quando me disseste em tom de preocupação: como podes acreditar numa pessoa daquelas? Pensei e repensei vezes sem conta em todos os nossos momentos, e ainda não consigo acreditar na realidade que feriu drasticamente o meu coração já sedento de ti. Não encontro solução para nós. Sei que o fim é definitivo e talvez seja melhor assim. A mágoa já é demasiado grande e o desespero igualmente doloroso. Mas ainda assim, tento encontrar qualquer motivo que possa de alguma maneira atenuar a imagem terrivelmente manchada que hoje preenche o meu coração. Pois tudo o que vivemos juntos é bonito e gratificante de se recordar. Mesmo que da tua parte nada tenha sido vivenciado verdadeiramente.


 

quarta-feira, 9 de março de 2011

O Fim.



Foste o maior e pior assassino de amores que alguma vez conheci e por incrivel que pareça o que melhor me conquistou. Subordinaste o meu coração da forma mais consistente e inabalável de sempre. Foram aquelas tuas palavras reconfortantes, aqueles teus abraços aconchegantes e todos aqueles respectivos gestos que embalavam por completo o sentimento que por ti nutria. Soubeste levar-me nas tuas cantigas e eu como naturalmente se podia prever, caí nas tuas garras e saí vitima de toda esta história. Enganaste e abusaste sem eu me aperceber. Trocaste-me as voltas e eu acreditei nas tuas palavras e atitudes. Errei em fazê-lo. Mas pior que acreditar em ti, foi ter-te dado tanto de mim e incondicionalmente. Hoje a revolta é muita e a tristeza é ainda maior. Queria deletar-te definitivamente da minha fiel memória e do meu acanhado coração, mas a tarefa não está fácil mesmo depois do sucessido. Agravaste as feridas que outrora tinham sido curadas e cicratizadas. Desfizeste todos os sonhos que em muitas noites idealizei. Desfiguraste o meu coração e destruiste todas as componentes que o constituia. Colocaste a máscara desde o primeiro dia e usuaste-a sem eu dar conta. Foste o principe encantado que sempre edifiquei e tornaste-te no sapo que nunca procurei. Aos poucos e poucos fui abrindo os olhos, investigando os factos e descobrindo a verdade. Tirei-te a mascara sem dares conta e conheci o verdadeiro ser que escondias. Conclui que és fraco, nojento e covarde demais para me conseguires fazer feliz. Não possuis uma única qualidade básica para conseguires de alguma maneira tornar os meus dias mais risonhos e coloridos. E eu só lamento ter-te conhecido e ter-te deixado entrar no meu coração daquela maneira tão intensa. Mas como diz o ditado e é bem verdade: nao escolhemos de quem gostamos! E eu, tive a infelicidade de nutrir tamanho sentimento por ti. Sairás da minha vida de uma vez por todas.

PS:. Desculpem a ausência, meus queridos seguidores.